quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

AMOR ATRAVÉS DOS TEMPOS


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

MAIS UMA GUERRA DAS MALVINHAS???


Como atualmente a situação econômica dos nossos hermanos não vai muito bem... nada melhor do que uma questão nacional. Algo que una todos em nome de uma causa e desvie as atenções de problemas econômicos pontuais.

Dessa forma, presidenta kirshner entra em confronto, mais uma vez, e de forma justa, pela soberania do território argentino.

Veja como se deu a GUERRA DAS MALVINAS na década do 1980.

As ilhas Malvinas, arquipélago situado a cerca de 500 quilômetros da costa argentina, foi palco de uma dais mais curtas, sangrentas e desnecessárias guerras que aconteceram no século XX. A região foi ocupada pelos britânicos desde o século XIX e integrava uma parcela mínima dos vastos territórios que compunham o imenso império britânico. Após a Segunda Guerra, mesmo com o processo de descolonização, a região sul americana se manteve sob a tutela inglesa.

Chegada a década de 1980, com quase um século de dominação britânica no arquipélago, a ditadura militar que controlava a Argentina decidiu promover um plano de controle sob o território. É importante ressaltar que nessa época, a ditadura argentina – então comandada pelo general Galtieri – se via pressionada pelos problemas sociais e econômicos que colocavam a população contra o governo. Dessa maneira, o plano seria uma forma desesperada de recuperar a imagem do governo por meio da guerra.

Um pouco antes do começo da guerra, o alto comando do governo argentino elaborou a Operação Rosário como forma de planejar as estratégias empregadas por suas forças militares. Paralelamente, no plano político internacional, os argentinos acreditavam que teriam o apoio dos Estados Unidos para reaver o território das Malvinas ou que os ingleses iriam abrir mão da ilha por meio de uma rápida negociação diplomática. No entanto, os planos do governo Galtieri não saíram como o esperado.

Em março de 1982, uma frota de navios mercantes escoltada por embarcações militares começou a rondar o arquipélago. Desconfiando daquela estranha manobra, as forças britânicas que zelavam pela proteção da ilha exigiram que aquelas embarcações se afastassem imediatamente do território inglês. Essa pequena indisposição acabou servindo de pretexto para que as forças argentinas declarassem guerra à Inglaterra realizando a invasão das Malvinas no dia 2 de abril daquele mesmo ano.

O conflito nas Malvinas, apesar de sua pequena extensão territorial, exigia que as forças militares envolvidas estivessem preparadas para enfrentar o clima hostil marcado por nevadas e chuvas constantes. A primeira invasão realizada pelos argentinos foi vitoriosa e resultou no controle de Port Stanley, que, com a conquista, mudaram o nome da cidade para Puerto Argentino. Enquanto o regime propagandeava sua vitória na mídia, os ingleses tentaram negociar uma retirada pacífica dos militares argentinos.

Mediante a negativa do governo Galtieri, a primeira-ministra britânica Margaret Thatcher ordenou a preparação das forças britânicas para um conflito contra os argentinos. A evidente superioridade bélica inglesa poderia antever o resultado deste conflito. Após uma fase de relativo equilíbrio entre as forças militares envolvidas na guerra, o lado britânico colocou em ação a chamada Operação Sutton, enviando um grande número de armas e fuzileiros para participar da guerra.

Aproveitando dos acidentes geográficos que tomavam todo o arquipélago, os argentinos organizaram um contra-ataque aéreo comandado pela Fuerza Aérea Sur. Utilizando de mísseis Exocet, os argentinos conseguiram abater duas embarcações britânicas. Apesar disso, as maiores derrotas argentinas aconteceram em terra, quando os britânicos não tiveram maiores dificuldades para vencer um exército numeroso, porém extremamente mal preparado.

Em pouco tempo, os ingleses organizaram um cerco à cidade de Port Stanley. A vitória dos ingleses aconteceu durante o mês de junho de 1982. A falta de armamentos potentes e o preparo tático dos ingleses impeliram as tropas argentinas a se entregarem sem oferecer maior resistência. No dia 14 de junho de 1982, a Inglaterra tinha finalmente restabelecido sua hegemonia sob as Ilhas Falkland, nome oficialmente dado pelos ingleses à região.

Após o conflito, a galopante crise inflacionária – que então batia na casa dos 600% ao ano – e os movimentos populares contra a repressão militar causaram a queda da ditadura argentina. Em um brusco processo de redemocratização, os argentinos depuseram Galtieri e, no ano seguinte, realizaram as eleições que levaram Raúl Alfonsín ao poder. Na Inglaterra, o conflito fortaleceu a imagem política de Margaret Thatcher, que conseguiu se reeleger como primeira-ministra.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

O QUE ESTUDAR PRA UERJ???


OLHA AI O CONTEÚDO QUE CAIU NOS ÚLTIMOS ANOS PRA HISTÓRIA LÁ NA UERJ!!!

HISTÓRIA


ORIENTAÇÃO GERAL
O ensino da História deve possibilitar ao homem uma compreensão do tempo vivido. Assim sendo, constitui-se em um exercício de reflexão e de crítica, pois são esses instrumentos que formam, em nós, um espírito cotidiano que se volta para “informar nosso julgamento sobre o que vemos e ouvimos” (Pierre Villar).
Com este programa, busca-se uma via que dialogue com a sequencialidade dos conteúdos apresentados no ensino básico sem, contudo, abrir mão de uma perspectiva investigativa que permita ao candidato perceber os meandros da construção do conhecimento histórico, a relação multifacetada entre passado e presente que se estabelece em sua constituição. Além disso, busca-se também compreender a dimensão cognitiva do processo de ensino-aprendizagem de História nos ensinos fundamental e médio e a posição de relativa autonomia do saber histórico escolar que se relaciona com o conhecimento histórico acadêmico sem com ele se confundir.
Os cinco eixos − Construção e apogeu da modernidade ocidental (XV-XVI), Consolidação e crise do Antigo Regime (XVII-XVIII), O longo século XIX (1815-1914), O tempo da Guerra Total (1914-1945), Da Guerra Fria ao mundo do tempo presente (1945-2001) − selecionam um conteúdo programático de História que tem como balizas temporais a construção da modernidade ocidental e uma reflexão sobre as principais problemáticas do tempo presente. Os eventos e processos selecionados serão abordados de modo a levar o candidato a estabelecer relações entre o social, o político, o econômico, o cultural e o ideológico, numa perspectiva
espaço-temporal, possibilitando, desse modo, que ele apreenda as conjunturas históricas em toda a sua trama.


O Exame Discursivo de História visa a verificar no candidato sua capacidade de operacionalizar dados objetivos do conhecimento produzido no âmbito do saber histórico escolar, ultrapassando o nível da simples memorização de nomes e datas, de analisar e interpretar textos escritos ou imagéticos, articulando-os a noções, princípios e visões de mundo do contexto em que foram
produzidos. Visa também a desenvolver explicações sobre determinados contextos históricos e conceitos fundamentais para compreensão do processo histórico, a caracterizar múltiplas durações do tempo histórico e a contemplar os ritmos distintos das mudanças políticas, econômicas, sociais, culturais e mentais.

PROGRAMA


1. Construção e apogeu da modernidade ocidental (XV-XVI)
• Expansão marítima e comercial europeia: entre o Mediterrâneo e o Atlântico
• Os processos de consolidação da expansão europeia na América, África e Ásia: resistência, aceitação e assimilação
• As sociedades ameríndias e africanas
• O Brasil colonial: estrutura social, política, econômica e cultural
• Mercantilismo: práticas e discussões teóricas
• Formação do Estado Moderno europeu: os casos de Portugal, Espanha, França e Inglaterra
• Reformas religiosas: entre a mudança e a conservação
• Humanismo e Renascimento: manifestações artísticas, filosóficas e intelectuais

2. Consolidação e crise do Antigo Regime (XVI-XVI)
• Os modelos clássicos de Antigo Regime: França e Inglaterra
• As Revoluções Inglesas: origens, motivos e desdobramentos
• A Revolução Científica: características, possibilidades e limites
• Ilustração e Despotismo Esclarecido: os modelos clássicos e suas realizações
• Críticas ao Mercantilismo: fisiocracia e liberalismo
• A Revolução Industrial: conceito, fatores, desdobramentos e a cultura do capitalismo
• A crise do Antigo Regime e a Revolução Francesa
• O sistema colonial em questão: a Independência das 13 Colônias, a revolução no Haiti, a Inconfidência Mineira e a Conjuração Baiana
• A expansão napoleônica na Europa e a corte portuguesa nos trópicos

3. O longo século XIX (1815-1914)
• A independência das Américas Espanhola e Portuguesa
• Restauração e revoluções na Europa e na América: 1820 a 1848
• A consolidação do Brasil independente: política, economia, sociedade e cultura entre a tradição e a modernidade
• A consolidação capitalista dos Estados Unidos: a Guerra de Secessão, a expansão geográfica e a política em relação à América Latina e à Ásia
• Romantismo, Realismo, nacionalismo e a construção do Estado-Nação
• O desenvolvimento desigual do capitalismo no final do século XIX: transformações econômicas e tecnológicas e as relações centro-periferia
• O movimento operário e as novas ideias: socialismo, anarquismo, comunismo e o pensamento social-católico
• O Brasil da monarquia à república: Guerra do Paraguai, crise do escravismo, imigração, liberalismo, positivismo e questão
republicana
• A questão popular na transição para a república no Brasil: trabalhadores, camponeses e manifestações populares
• Oligarquias e sociedades agroexportadoras nas Américas; Argentina, Brasil e México

4. O tempo da Guerra Total (1914-1945)
• A guerra em dois movimentos: 1914-1918/1939-1945
• Os acordos de paz e os processos de consolidação da hegemonia norte-americana
• Ideologias em movimento, reformas e revoluções: a Revolução Russa, a Revolução Alemã, a Guerra Civil Espanhola, a emergência dos fascismos e os nacionalismos
• A sociedade liberal: a crise de 1929, o New Deal e os modelos de intervenção estatal na Europa e nas Américas
• Crise das oligarquias: Estado e industrialização na América Latina: Argentina, Brasil e México
• Vanguardas e modernismos: literatura, artes plásticas, cinema e arquitetura

5. Da Guerra Fria ao mundo do tempo presente (1945-2001)
• Guerra Fria: conceituação e consequências nas sociedades do pós-guerra
• Nacionalismo, terceiro-mundismo e anticolonialismo
• Desenvolvimento e industrialização na América Latina
• As ditaduras civil-militares na América Latina: modelo, constituição, natureza e transições democráticas
• As redemocratizações tardias na Europa: Portugal, Espanha e Grécia
• As sociedades afro-asiáticas contemporâneas: Oriente Médio, África do Sul, Japão e China
• Os movimentos contestatórios dos anos 60 e 70: hippies, Panteras Negras, revolução sexual, pacifismo e movimentos ecológicos
• Desenvolvimento e declínio das sociedades industriais: Europa e Estados Unidos
• Apogeu e crise do socialismo real
• A formação dos blocos culturais e econômicos: a União Europeia e o Mercosul
• Movimentos hegemônicos e contra-hegemônicos no mundo contemporâneo: as manifestações antiglobalização, o ressurgimento dos nacionalismos, secularização e religiosidade

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Concurso para a PMERJ

Como o edital ainda não saiu. Os cursos tem se baseado nos editais de MG e Brasília. Dê uma olhada e comece a estudar!!!

CONTEÚDO DE HISTÓRIA


MINAS GERAIS

HISTÓRIA DO BRASIL
1. A Era Vargas. 2. A terceira República 3. O Regime Militar e A Nova República.
4. Situação econômica pós 1964. 5. Redemocratização do país. 6. Diretas Já. 7. A Nova
República. 8. Governo Sarney. 9. Governo Collor. 10. Governo Itamar e a eleição de
Fernando Henrique Cardoso. 11. Governo Fernando Henrique Cardoso. 12. Eleição e primeiro
mandato do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 13. A sociedade brasileira na atualidade.


Sugestões de Referências: SCHMIDT, Mário. Nova Historia Critica do Brasil Soc. Cult.500
anos de história mal contada. Ensino Médio. São Paulo: Nova Geração, 2005. REZENDE,
Antônio Paulo; DIDIER, Maria Thereza. Rumos da história: história geral e do Brasil.
Volume único: ensino médio. São Paulo: Atual, 2005.



BRASÍLIA

História do Brasil
1. A sociedade colonial: economia, cultura, trabalho escravo, os bandeirantes e o s jesuítas. 2. A
independência e o nascimento do Estado brasileiro. 3. A organização do Estado monárquico. 4. A vida intelectual, política e artística no século XIX. 5. A organização política e econômica do Estado
republicano. 6. A Primeira Guerra Mundial e seus efeitos no Brasil. 7. A revolução de 1930. 8. O
Período Vargas. 9. A Segunda Guerra Mundial e os seus efeitos no Brasil. 10. Os governos
democráticos, os governos militares e a Nova República. 11. A cultura do Brasil Republicano: arte e literatura. 12. História de Brasília: principais fatos que antecederam a criação de Brasília, os governos do Distrito Federal e a conquista da autonomia política.